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Romi-Isetta - o primeiro carro de passeio fabricado no Brasil



Caravana de Romi-Isettas pela Rua Xavier de Toledo em SP

O lançamento oficial do Romi-Isetta teve de esperar um pouco mais. Foi necessário um trimestre para a composição de um estoque mínimo, visando ao abastecimento do mercado. Também nesse período se constituiu a rede de vendas e assistência técnica. A primeira loja, a Companhia Distribuidora Brasileira Comércio e Indústria, se estabeleceu na rua Marquês de Itu, 133, no centro de São Paulo.

E foi dessa loja que partiu, no dia 5 de setembro de 1956, uma caravana composta pelos primeiros 16 carros de passeio produzidos no Brasil. O desfile marcou oficialmente o lançamento do Romi-Isetta. O evento foi dividido em etapas:

Na primeira, os dezesseis automóveis deixaram a Marquês de Itu e seguiram pela Rego Freitas, largo do Arouche, rua do Arouche, praça da República, avenida São Luís, viaduto Nove de Julho, rua Maria Paula, avenida Brigadeiro Luís Antônio, rua Treze de Maio, até o Palácio Episcopal. O Centro ainda era o coração e o cérebro de São Paulo. No Palácio Episcopal, na Bela Vista, o cardeal D. Carlos Carmelo Motta abençoou os Romi-Isettas: "Invoco a proteção de Deus para esta iniciativa, que visa a dar ao Brasil mais um forte apoio para sua independência econômica".

Do palácio, seguiram para a segunda etapa, em direção à avenida Paulista, avenida Angélica até a praça Marechal Deodoro. Depois, avenida São João e alameda Glete, chegando aos Campos Elíseos pela avenida Rio Branco, que na época abrigava a sede do governo do estado.

O governador Jânio Quadros recebeu a caravana e entrou num dos carros, acompanhado pelo secretário da Fazenda, Carvalho Pinto. D. Eloá Quadros, primeira-dama do estado, também deu uma volta. As palavras de Jânio: "Honra a nossa indústria, honra São Paulo e honra os brasileiros um carro como esse"

Do palácio, a caravana partiu para a terceira etapa. Avenida Rio Branco, rua Guaianases, largo do Paissandu, avenida São João, rua Libero Badaró, viaduto do Chá, praça Ramos de Azevedo, rua 24 de Maio, praça da República, regressando à Marquês de Itu.

A ícia do lançamento foi dada em primeira mão pela Folha, que tinha uma edição vespertina chamada Folha da Noite: "Lançado hoje no mercado o carro nacional de marca Romi-Isetta" E continuava: "O primeiro automóvel brasileiro - Caravana Romi-Isetta - Características do novo automóvel - Características técnicas - É 70% nacional"

Os outros diários, matutinos, veicularam no dia seguinte. A manchete foi praticamente a mesma. No mesmo dia do lançamento, o presidente Juscelino Kubitschek recebeu um telegrama do sindicato setorial, afirmando: "A Romi se antecipou aos projetos governamentais, estabelecendo um marco na industrialização brasileira"

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